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O Museu da Língua Portuguesa, na estação da Luz, no Centro de São Paulo, será reinaugurado amanhã (31) para convidados e autoridades. A reabertura ao público será no domingo (1º). O local esteve fechado por 6 anos depois de ter sido atingido por um incêndio. As obras de reconstrução custaram R$ 85,8 milhões.
O museu vai funcionar de terça-feira ao domingo, das 9h às 18h. O ingresso inteiro custa R$ 20 e deve ser adquirido pela internet. Aos sábados, a entrada é gratuita, mas a visitação deve ser agendada, já que há um controle de pessoas devido à pandemia de coronavírus.
A reinauguração oficial ocorre no dia 31 de julho, um dia antes da abertura para visitação. Na ocasião, estarão presentes autoridades de países que usam a língua portuguesa como o principal idioma, como o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
Os ex-presidentes do Brasil Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e José Sarney também confirmaram presença. Todos os demais ex-presidentes da República e o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram convidados, mas somente Dilma Rousseff (PT) agradeceu o convite e disse que não poderá comparecer.
O museu foi completamente transformado com novos conteúdos, novas tecnologias e mais interatividade.
A organização do museu vai convidar acadêmicos, professores a participar de um trabalho que pretende transformar o museu em um centro de difusão de saber e conhecimento sobre a língua, de acordo com Sérgio Sá Leitão, secretário Estadual de Cultura.
“É um museu de informação, de educação, de entretenimento e de produção de conhecimento sobre este que é o nosso maior patrimônio cultural que é a língua portuguesa e que é também o que mais melhor nos conecta com os demais países lusófonos”, afirmou.
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Ministério do Turismo e do Governo de São Paulo, concebida e implantada pela Fundação Roberto Marinho. Tem como patrocinador master a EDP e patrocinadores o Grupo Globo, o Grupo Itaú Unibanco e Sabesp, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Marília Bonas, diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa, disse como será a reabertura ao público em geral.
“Todas as visitas são feitas, o agendamento é feito pela internet, com grupos restritos, há um percurso unidirecional. E como o museu é muito interativo, cada um dos visitantes vai receber uma canetinha touch pra poder fazer os jogos, interagir com os vídeos. Também o uso obrigatório de máscara, distanciamento obrigatório, sinalização ostensiva e totens de álcool em gel em todos os espaços.”
Em dezembro de 2015, parte do prédio do museu foi atingido pelo fogo. O bombeiro civil do museu, Ronaldo Pereira da Cruz, morreu após sofrer uma parada cardiorespiratória.
Mais segurança
A reconstrução também incorpora melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra incêndios, que superam as exigências do Corpo de Bombeiros.
Entre as novas medidas, está a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) para reforçar o sistema de segurança contra fogo.
No caso do museu, os sprinklers não são uma exigência legal, mas foi uma recomendação dos bombeiros acatada para trazer mais segurança para o projeto.
Cerca de 85% da madeira necessária para a recuperação das esquadrias foi utilizada do material já existente no edifício, com a reutilização de madeira da cobertura original, datada de 1946.
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