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Um diretor de área da Prefeitura de Sorocaba, comissionado e com salário de R$ 10 mil, está envolvido em uma polêmica que inclui uma travesti, arma de fogo e um boletim de ocorrência por ameaça. Todo o caso ocorreu na quinta-feira (29), por volta das 14h, horário que, em tese, seria expediente de Rafael Pinheiro do Carmo.
Conforme a Polícia Militar, após extrapolar o horário de permanência de uma pousada 24 horas, o atendente do local foi até a suíte onde estava a dupla para comunicar a situação. Foi aí que a travesti que acompanhava Rafael usou a arma do diretor para ameaçar a vítima – o atendente. Ela dizia que a conta já estava paga e que não iria pagar mais nada, com a arma na altura do pescoço da vítima.
O atendente conseguiu desarmar a travesti e chamou a polícia.
A arma tinha registro e estava legalizada. Mesmo sem haver disparo, a arma foi apreendida para perícia.
Em nota, a Prefeitura de Sorocaba afirmou que o funcionário em questão faltou na quinta (29) e na sexta-feira (30), sem justificativa, “o que impõe o desconto desses dias não trabalhados”. Ainda conforme o Executivo, ao tomar conhecimento, a administração imediatamente oficiou a Corregedoria, para que se apure o caso.
Na Câmara, o vereador Péricles Régis (MDB) oficiou a Prefeitura de Sorocaba para que abra sindicância para apurar a situação. David Ferrari Júnior, advogado de Rafael, afirmou que só pesa contra o cliente o fato de ele estar portando a arma, que estava regularizada e perfeitamente legal. Ele também ressaltou que o cliente havia faltado ao trabalho, tanto que a Prefeitura de Sorocaba já apontou a falta.
Rafael está na função desde 17 de janeiro deste ano. O último salário bruto dele, referente a julho deste ano, foi de R$ 10.297,43.
Informações: Jornal Cruzeiro do Sul