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Sorocaba ainda não tem data para fim do racionamento de água

Mesmo com a recuperação progressiva dos mananciais que abastecem a cidade, Sorocaba ainda não tem uma definição para o fim do racionamento de água. Apesar do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) afirmar que o rodízio tem superado a meta de economia, as altas temperaturas ainda contribuem para a diminuição nos níveis dos reservatórios.

Na quarta-feira (9), o sistema Ferraz/Castelinho operava com 80% e o Ipaneminha, com 27%, conforme informado pela autarquia. O objetivo é fazer com que os níveis das represas ultrapassem os 40%. Desde o início das interrupções no abastecimento, em 17 de janeiro, o município já poupou mais de 20% do total de água captado no reservatório.

Contudo, a Prefeitura de Sorocaba reitera que o momento ainda é de atenção e pede a colaboração da população com medidas de contenção do consumo de água. A atual fase do racionamento está prevista para durar até a próxima quinta-feira (17). Entretanto, a definição de novas etapas ou suspensão do racionamento ainda é incerta.

“A proposta do racionamento é gerar economia de água necessária neste momento de crise hídrica, ao mesmo tempo causar o menor transtorno possível à população”, informou a Prefeitura.

Conforme informou a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), o nível da represa de Itupararanga, responsável pelo abastecimento da maioria das cidade da região de Sorocaba, operava com 43,88% de seu volume útil na terça-feira (8). Apesar do bom indicativo, o manancial deveria ter, pelo menos, 52,95% — dentro da faixa de operação da usina, mas abaixo da Média de Longo Termo.

 

Outras cidades

O rio Pirapora, responsável pelo abastecimento de Araçoiaba da Serra, tinha ontem o mínimo necessário para manter o fornecimento de água normalizado, que é 60 centímetros. A cidade enfrentou 15 dias de abastecimento periódico em dezembro do ano passado. Segundo a Águas de Araçoiaba, no momento, não há necessidade de um novo rodízio.

Em Porto Feliz, o ribeirão Avecuia, responsável por 60% do abastecimento do município, também estava com seu nível normalizado. A cidade não trabalha em esquema de racionamento de água desde o dia 31 de janeiro e o abastecimento ocorre normalmente em todas as regiões.

Os mananciais de Itu operavam com 60,3% de sua capacidade e chegou a instaurar um esquema de racionamento entre 2021 e 2022. A medida de contenção foi reduzida de forma gradual em janeiro deste ano e, atualmente, Itu não opera em esquema de rodízio.

 

Informações: Cruzeiro do Sul – Wilma Antunes

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